Pois bem, hoje, apenas para provar o facto de eu ser uma pessoa complexa, contraditória (por ser verídico a idealização que me proponho de ter sempre que ver ambos os lados de uma única questão, no acaso de apenas haverem dois deles) e directa, vou falar de amor. Mais especificamente do papel que a aparência tem nele.
Vejamos então os exemplos que corroboram as minhas insanas e talvez demasiado filosóficas teorias. Começo por avisar que tomo orgulho no facto de maior parte das vezes a razão habitar nas minhas palavras, o que, sejamos honestos, é uma realidade horrível pois eu, infelizmente, sou demasiado pessimista. Um pessimista com um irritante dom para ter razão é mau. Muito mau... Mas continuando.
O primeiro avanço numa relação é sempre o aspecto. O físico, o visual. Ele distingue na pessoa que o retém o que primeiro nos atraiu. Até no vasto mundo da internet queremos sempre saber qual é o aspecto físico da pessoa que do outro lado nos contacta, apenas para definirmos a qual dos nossos desejos queremos recorrer: o desejo carnal, espiritual ou simplesmente aquele que nos faz virar as costas. É injusto, pois muitas vezes alguém na internet, por socialmente bons ou maus motivos, ou seja, respectivamente, se é atraente ou não, a pessoa que nos quer falar está farta do seu físico. Da sua aparência. Que ser reconhecida como mais que um corpo ou estilo, quer o reconhecimento de que possui alma, coração e mente. Por isso se esconde tão religiosamente por detrás de uma máscara de font's, smiley's e emoticons. Mas não... Não o é permitido. Todos têm de saber todo o ínfimo pormenor físico da pessoa. E categorizamos essa discriminação física como "o meu estilo". Não sou hipócrita, há muitos que não fazem o meu estilo, é verdade, mas no final de contas não os discrimino. Se a pessoa não me atrai sexualmente é uma coisa, base para não permitir uma relação sexual com essa pessoa, mas nunca motivos para rejeitar uma relação emocional. Neste campo registe-se que não estou a falar de simplesmente a faixa etária, mas sim de tudo o que é-me visível: o rosto, o corpo, o estilo de roupa, do cabelo, etc. Aproveito para esclarecer que não, por mais que a pessoa me cative, não sou do tipo de pessoa que conseguiria manter uma relação amorosa com uma pessoa com, digamos, o dobro ou mais da minha idade (embora os incessantes avanços), pelo facto ridículo de que prefiro uma relação duradoura a uma relação que, de inicio, tem prazo de validade. A pessoa com quem decidir manter uma relação séria permanente terá que ter um prazo de validade, uma esperança de vida, minimamente equivalente á minha. Mas deixemo-nos disso que desvio do assunto.
Como estava a dizer, nunca a aparência física de uma pessoa deve ser base para a descriminação. Que género de pessoa ignora o facto de um ser humano ser, efectivamente, um SER humano apenas pelo facto de não ser um dos melhores exemplares? Não o compreendo, como tenho a certeza que esse tipo de pessoa não deverá compreender-me igualmente no mesmo tópico. No entanto, acho ser errado e que contribui em muito para as escandalosas estatísticas de casamentos acabados em divórcio. Porque sim, baseando-se nesse facto, um dos principais motivos para o divórcio é o casamento nas bases da "beleza", do físico, da aparência. Quando esta desaparece, desaparece a base do casamento, e o resto que fica é apenas as ruínas, a.k.a. o permilinar do divórcio. Inacreditável como um ser humano consegue dispensar um outro ser humano por um motivo tão fútil... Anos de namoro, de uma vida a dois, e o único motivo pelo que as estatísticas não apontam mais divórcios é porque pelo menos alguns deles ainda têm a decência de ficar porque, embora a base do casamento haver desaparecido, partilham entre os dois um ou mais filhos!?
Vejamos então os exemplos que corroboram as minhas insanas e talvez demasiado filosóficas teorias. Começo por avisar que tomo orgulho no facto de maior parte das vezes a razão habitar nas minhas palavras, o que, sejamos honestos, é uma realidade horrível pois eu, infelizmente, sou demasiado pessimista. Um pessimista com um irritante dom para ter razão é mau. Muito mau... Mas continuando.
O primeiro avanço numa relação é sempre o aspecto. O físico, o visual. Ele distingue na pessoa que o retém o que primeiro nos atraiu. Até no vasto mundo da internet queremos sempre saber qual é o aspecto físico da pessoa que do outro lado nos contacta, apenas para definirmos a qual dos nossos desejos queremos recorrer: o desejo carnal, espiritual ou simplesmente aquele que nos faz virar as costas. É injusto, pois muitas vezes alguém na internet, por socialmente bons ou maus motivos, ou seja, respectivamente, se é atraente ou não, a pessoa que nos quer falar está farta do seu físico. Da sua aparência. Que ser reconhecida como mais que um corpo ou estilo, quer o reconhecimento de que possui alma, coração e mente. Por isso se esconde tão religiosamente por detrás de uma máscara de font's, smiley's e emoticons. Mas não... Não o é permitido. Todos têm de saber todo o ínfimo pormenor físico da pessoa. E categorizamos essa discriminação física como "o meu estilo". Não sou hipócrita, há muitos que não fazem o meu estilo, é verdade, mas no final de contas não os discrimino. Se a pessoa não me atrai sexualmente é uma coisa, base para não permitir uma relação sexual com essa pessoa, mas nunca motivos para rejeitar uma relação emocional. Neste campo registe-se que não estou a falar de simplesmente a faixa etária, mas sim de tudo o que é-me visível: o rosto, o corpo, o estilo de roupa, do cabelo, etc. Aproveito para esclarecer que não, por mais que a pessoa me cative, não sou do tipo de pessoa que conseguiria manter uma relação amorosa com uma pessoa com, digamos, o dobro ou mais da minha idade (embora os incessantes avanços), pelo facto ridículo de que prefiro uma relação duradoura a uma relação que, de inicio, tem prazo de validade. A pessoa com quem decidir manter uma relação séria permanente terá que ter um prazo de validade, uma esperança de vida, minimamente equivalente á minha. Mas deixemo-nos disso que desvio do assunto.
Como estava a dizer, nunca a aparência física de uma pessoa deve ser base para a descriminação. Que género de pessoa ignora o facto de um ser humano ser, efectivamente, um SER humano apenas pelo facto de não ser um dos melhores exemplares? Não o compreendo, como tenho a certeza que esse tipo de pessoa não deverá compreender-me igualmente no mesmo tópico. No entanto, acho ser errado e que contribui em muito para as escandalosas estatísticas de casamentos acabados em divórcio. Porque sim, baseando-se nesse facto, um dos principais motivos para o divórcio é o casamento nas bases da "beleza", do físico, da aparência. Quando esta desaparece, desaparece a base do casamento, e o resto que fica é apenas as ruínas, a.k.a. o permilinar do divórcio. Inacreditável como um ser humano consegue dispensar um outro ser humano por um motivo tão fútil... Anos de namoro, de uma vida a dois, e o único motivo pelo que as estatísticas não apontam mais divórcios é porque pelo menos alguns deles ainda têm a decência de ficar porque, embora a base do casamento haver desaparecido, partilham entre os dois um ou mais filhos!?
Já todos nós ouvimos dizer que o amor é como uma flor; plantamos, regamos, vemos crescer e se pararmos de tratar, ela morre. Já mais alguém pensou na teoria de que a palavra "amor" nesse ditado é apenas uma substituição mais agradável de "aparência" apenas para não termos que dizer "se a tua beleza morre, o meu amor vai com ela"? Frustrante...
Ok, então, não nego de forma nenhuma o factor importantíssimo que o físico tem numa relação sexual. Verdade seja dita que maior parte das pessoas por quem me sinto atraído seriam o tipo de pessoa com quem nunca assentaria. Mas o problema nesta equação é que o mesmo se confirma no ponto contrário: o físico não tem absolutamente relevância nenhuma numa relação amorosa. Agora... Será mesmo verdade que um pode existir sem o outro? Que uma relação sexual pode existir sem haver pressão de assuntos do coração, sim, actualmente pode. Aliás, é mais que um facto comprovado. Agora, poderá haver uma relação amorosa (um namoro, um noivado, um casamento) sem a existência de um relacionamento sexual? Sem atracção. Amar uma pessoa que apenas não faça "o meu estilo". Eu acredito que sim. Aliás, no meu caso, é vez e vez sem conta um facto comprovado. Normalmente, não faço o "estilo" de ninguém, e nenhum dos meus ex-namorados ou curtes fizeram no geral "o meu estilo". Acontece que fisicamente alguns não faziam de todo parte do grupo selectivo que eu considero atraente, mas o resto atraía-me o suficiente para preencher essa lacuna. Não digo que todos os meus antigos namorados fossem feios, não, nada disso. Apenas não "o meu estilo". Mas o simples facto de amar a pessoa dentro daquele corpo fazia com que me fosse possível ter uma relação sexual com essa pessoa. E não concordo que seja de outra maneira. Não concordo com relações sexuais fora de uma relação amorosa. Não faz, também, o meu "estilo". Mas é assim que actualmente o mundo gira: a aparência vale tudo, o resto não vale nada. E no final do dia... quem é que realmente vale alguma coisa?
Eis a parte em que sou brutalmente honesto: um homem ou uma mulher atraente, nos parâmetros da sociedade, costumam revelar serem, isto sem preconceito mas sim com experiencia de vida, "gente" que não valem a merda de cachorro que ocasionalmente pisam. Mas por incrível e ridiculamente irónico que seja, esse "estilo" é o homem e a mulher que vemos nos filmes, representando grandes personagens com mentalidade, espiritualidade e emocionalidade capaz de fazer qualquer um se apaixonar. E por tanto acabamos por ser infectados com um vírus que nos diz que a nossa foto de casamento tem de ser como o noivo e a noiva no topo do bolo: beleza em ambos os lados. Considerando o ponto inverso, normalmente o homem ou a mulher menos atraente costuma, por norma, ser a pessoa que mais tem a oferecer. Talvez por querer compensar pela falta genética de boa aparência ou, simplesmente, pelo facto de não ter dado um pedaço de si a tantos quanto o nosso querido grupo especifico de pessoas atraentes, porque sim, ninguém me diga que feio tira pedaço, que papo de língua desses é exactamente o motivo porque, com determinados amigos meus, recuso-me a ter uma conversa intelectualmente estimulante. Acabamos com a conclusão lógica que, por norma, e generalizando, os mais feios têm mais a dar numa relação amorosa que os mais giros, o que impõe a horrível descoberta que actualmente não existem relações amorosas, apenas sexuais, em que o "amo-te", desde há muito tempo aliás, se transformou de uma palavra tão carregada de sentimentos para uma forma mais sucinta e agradável e socialmente aceite de dizer "quero-te foder" e que no final de contas destrói todo o tipo de esperanças que uma pessoa pode ter sobre haverem "almas-gémeas" ou mesmo "amor verdadeiro". Embora existam, com tantos percalços no caminho, tantas desilusões, tantos enganos, falsas promessas, momentos românticos e ideais românticos destruídos pela descoberta de que não passavam de estratagemas elaborados e bem ensaiados para poder chegar ao ponto critico de uma noite de sexo, quando encontramos a nossa "alma-gémea" ou o nosso "amor verdadeiro", que, já agora, não são a mesma coisa, acabamos por estar tão emocionalmente exaustos e tão psicologicamente enervados que o que fazemos é exactamente o que nos fizeram: usar e deitar fora. Ou isso, ou acabamos por sistematicamente sabotar a relação para não termos que investir tanto de nós nela. Ou então, por outro lado, agarramo-nos com tal firmeza que esprememos todo o folgo e vida da dita relação. Ou então...
Para quê continuar com exemplos de possíveis reacções quando o ponto fulcral é que acabamos por desperdiçar a nossa oportunidade de sermos felizes "para sempre", uma frase que, na minha opinião, deveria ser banida do nosso imaginário. Apenas nos magoa mais...
Bem, obrigado pelo vosso tempo perdido. Any thoughts?
Deixo o link para uma música minha, de minha autoria, que eu fiz, que eu canto, que eu escrevi, que eu compus (para os duros) que acredito complementar o texto.
http://www.youtube.com/watch?v=aqDDBV0XQg0Ok, então, não nego de forma nenhuma o factor importantíssimo que o físico tem numa relação sexual. Verdade seja dita que maior parte das pessoas por quem me sinto atraído seriam o tipo de pessoa com quem nunca assentaria. Mas o problema nesta equação é que o mesmo se confirma no ponto contrário: o físico não tem absolutamente relevância nenhuma numa relação amorosa. Agora... Será mesmo verdade que um pode existir sem o outro? Que uma relação sexual pode existir sem haver pressão de assuntos do coração, sim, actualmente pode. Aliás, é mais que um facto comprovado. Agora, poderá haver uma relação amorosa (um namoro, um noivado, um casamento) sem a existência de um relacionamento sexual? Sem atracção. Amar uma pessoa que apenas não faça "o meu estilo". Eu acredito que sim. Aliás, no meu caso, é vez e vez sem conta um facto comprovado. Normalmente, não faço o "estilo" de ninguém, e nenhum dos meus ex-namorados ou curtes fizeram no geral "o meu estilo". Acontece que fisicamente alguns não faziam de todo parte do grupo selectivo que eu considero atraente, mas o resto atraía-me o suficiente para preencher essa lacuna. Não digo que todos os meus antigos namorados fossem feios, não, nada disso. Apenas não "o meu estilo". Mas o simples facto de amar a pessoa dentro daquele corpo fazia com que me fosse possível ter uma relação sexual com essa pessoa. E não concordo que seja de outra maneira. Não concordo com relações sexuais fora de uma relação amorosa. Não faz, também, o meu "estilo". Mas é assim que actualmente o mundo gira: a aparência vale tudo, o resto não vale nada. E no final do dia... quem é que realmente vale alguma coisa?
Eis a parte em que sou brutalmente honesto: um homem ou uma mulher atraente, nos parâmetros da sociedade, costumam revelar serem, isto sem preconceito mas sim com experiencia de vida, "gente" que não valem a merda de cachorro que ocasionalmente pisam. Mas por incrível e ridiculamente irónico que seja, esse "estilo" é o homem e a mulher que vemos nos filmes, representando grandes personagens com mentalidade, espiritualidade e emocionalidade capaz de fazer qualquer um se apaixonar. E por tanto acabamos por ser infectados com um vírus que nos diz que a nossa foto de casamento tem de ser como o noivo e a noiva no topo do bolo: beleza em ambos os lados. Considerando o ponto inverso, normalmente o homem ou a mulher menos atraente costuma, por norma, ser a pessoa que mais tem a oferecer. Talvez por querer compensar pela falta genética de boa aparência ou, simplesmente, pelo facto de não ter dado um pedaço de si a tantos quanto o nosso querido grupo especifico de pessoas atraentes, porque sim, ninguém me diga que feio tira pedaço, que papo de língua desses é exactamente o motivo porque, com determinados amigos meus, recuso-me a ter uma conversa intelectualmente estimulante. Acabamos com a conclusão lógica que, por norma, e generalizando, os mais feios têm mais a dar numa relação amorosa que os mais giros, o que impõe a horrível descoberta que actualmente não existem relações amorosas, apenas sexuais, em que o "amo-te", desde há muito tempo aliás, se transformou de uma palavra tão carregada de sentimentos para uma forma mais sucinta e agradável e socialmente aceite de dizer "quero-te foder" e que no final de contas destrói todo o tipo de esperanças que uma pessoa pode ter sobre haverem "almas-gémeas" ou mesmo "amor verdadeiro". Embora existam, com tantos percalços no caminho, tantas desilusões, tantos enganos, falsas promessas, momentos românticos e ideais românticos destruídos pela descoberta de que não passavam de estratagemas elaborados e bem ensaiados para poder chegar ao ponto critico de uma noite de sexo, quando encontramos a nossa "alma-gémea" ou o nosso "amor verdadeiro", que, já agora, não são a mesma coisa, acabamos por estar tão emocionalmente exaustos e tão psicologicamente enervados que o que fazemos é exactamente o que nos fizeram: usar e deitar fora. Ou isso, ou acabamos por sistematicamente sabotar a relação para não termos que investir tanto de nós nela. Ou então, por outro lado, agarramo-nos com tal firmeza que esprememos todo o folgo e vida da dita relação. Ou então...
Para quê continuar com exemplos de possíveis reacções quando o ponto fulcral é que acabamos por desperdiçar a nossa oportunidade de sermos felizes "para sempre", uma frase que, na minha opinião, deveria ser banida do nosso imaginário. Apenas nos magoa mais...
Bem, obrigado pelo vosso tempo perdido. Any thoughts?
Deixo o link para uma música minha, de minha autoria, que eu fiz, que eu canto, que eu escrevi, que eu compus (para os duros) que acredito complementar o texto.
x0xx
Summy